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Hipertensão arterial e dislipidemia são fatores de risco conhecidos e sinérgicos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e o controle adequado de ambos os fatores é importante para alcançar redução de morbi-mortalidade. Estatinas, Inibidores da 3-hidroxi-3 metil-glutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase têm se mostrado efetivas em prevenir eventos coronarianos e cerebrovasculares em pacientes normotensos e hipertensos. Estes medicamentos reduzem a lipoproteína de baixa densidade e também inibem muitos componentes funcionais e estruturais do processo aterosclerótico, como, por exemplo, redução na hipertrofia e proliferação de músculo liso, deposição de fibrina, colágeno, melhoram a função endotelial, reduzem os níveis de citocinas inflamatórias e de espécies reativas de oxigênio. Adicionalmente, promovem sub-regulação de receptores tipo 1 da angiotensina II e de endotelina, normalizam a sensibilidade ao sal promovido pela hipercolesterolemia e atuam na cinética do cálcio, favorecendo a vasodilatação microvascular, entre outros efeitos. Dessa forma, torna-se racional observar a redução de pressão arterial em pacientes hipercolesterolêmicos em uso de estatinas. Estudos clínicos e experimentais têm demonstrado que apesar das ações vasoprotetoras oferecidas pelas estatinas, seus efeitos hipotensores são modestos.