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Este artigo apresenta reflexões a partir de dados etnográficos obtidos durante pesquisa de mestrado em um serviço de saúde mental para imigrantes, refugiadas e pessoas surdas na cidade de São Paulo, Brasil. Durante a referida pesquisa, atuei enquanto antropólogo colaborador do serviço, sendo esse um processo de invenção e contrainvenção dinâmico e incessante a respeito de qual seria a atuação de um antropólogo em um serviço de saúde mental para pessoas com o que era definido como “vulnerabilidades linguísticas e culturais”. A partir disso, apresento as lógicas dos maquinários de produção e assimilação (ou não) das diferenças por meio da separação do mundo entre aqueles que creem e aqueles que sabem, ou as pré-modernas e as modernas. Por fim, proponho o povoamento desses contextos e cenários por antropólogas, levando a sério as dimensões simbólicas nos contextos de saúde e produzindo dado e cuidado.