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Cultures of development and the local in Timor-Leste
Ist Teil von
Revista crítica de ciencias sociais, 2014-09, Vol.104, p.151-174
Erscheinungsjahr
2014
Quelle
EZB Free E-Journals
Beschreibungen/Notizen
In a reversal of previous policies, development agencies are increasingly adjusting their interventions to local cultures. This paper analyses how Timorese culture has been interpreted, processed and factored into UN development programmes. Which types of concessions do agencies make? Where are the red lines in this hybridization process and does it entail a renegotiation of development approaches or just unilateral concessions? The paper argues that UN agencies' efforts to become more culturally sensitive in their operations in Timor-Leste has clear limitations and fails to reflect local culture in its diversity. In this complex interplay of co-existing variations of local culture, power asymmetries and international orthodoxy, development agencies are both: always one step behind in understanding local culture, but one step ahead regarding their power to define the rules of engagement. //ABSTRACT IN PORTUGUESE: Numa inversão das políticas anteriores, as agências de desenvolvimento têm vindo a ajustar cada vez mais as suas intervenções às culturas locais. Neste artigo, analisa-se a forma como em Timor-Leste a cultura tem sido interpretada, processada e incorporada em programas de desenvolvimento das Nações Unidas (ONU). Que tipo de concessões fazem as agências de desenvolvimento? Quais são os limites neste processo de hibridização e será que este implica uma renegociação das abordagens de desenvolvimento ou apenas concessões unilaterais? O artigo argumenta que os esforços das agências da ONU para aumentar a sua sensibilidade cultural nas operações em Timor-Leste tinham claras limitações e não conseguiram refletir a cultura local em toda a sua diversidade. Nesta complexa interação entre variantes de cultura local, assimetrias de poder e ortodoxia internacional, as agências de desenvolvimento estão simultaneamente um passo atrás, na sua compreensão da cultural local, e um passo à frente, em termos do seu poder para definir as regras de envolvimento.