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Na sociedade inglesa do final do século XVIII, as mulheres eram sempre associadas e dependentes de uma figura masculina. O casamento era de grande importância, sendo o único futuro aceito para as jovens. Desta forma, as jovens das classes médias e aristocratas tinham o casamento como foco de sua educação e uma formação baseada em accomplishments, que por vezes as tornava vaidosas e superficiais, como evidenciou Mary Wollstonecraft.As obras estudadas neste trabalho, Sense and Sensibility, Pride and Prejudice e Persuasion, de Jane Austen, e Wedding Day, Everyone has his fault, Wives as They Were and Maids as They Are e Lover´s Vows,de Inchbald, por mais que sejam fruto de seu tempo, trazem personagens femininas independentes, cuja educação lhes permite pensar e não apenas repetir, sem as compreender, as opiniões que lhes foram ensinadas, não se limitando apenas a obedecer aos desejos e vontades masculinas. Isso permite que, quando se casem, o façam através de uniões em pé de igualdade com seus esposos. O casamento, que na obra destas autoras surge do amor, é, assim, uma união de iguais que se amam mutuamente e se compreendem entre si.Desta forma, o trabalho discute a situação das mulheres no final do século XVIII e início do XIX, e a forma como as autoras trabalham a escolha matrimonial, a educação das mulheres e o casamento por amor como sendo uma união entre mentes iguais.