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Princípios (São Paulo, Brazil : 1981), 2018-09 (156)
2018

Details

Autor(en) / Beteiligte
Titel
Os 70 anos da Cepal: gênese e originalidade das contribuições cepalinas para o pensamento latino-americano
Ist Teil von
  • Princípios (São Paulo, Brazil : 1981), 2018-09 (156)
Ort / Verlag
São Paulo: Editora e Livraria Anita Garibaldi
Erscheinungsjahr
2018
Link zum Volltext
Quelle
Worldwide Political Science Abstracts
Beschreibungen/Notizen
  • A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) foi criada, em fevereiro de 1948, no âmbito do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A organização foi responsável por elaborar um sistema analítico original, que se tornou um poderoso instrumento de compreensão das características socioeconômicas da América Latina. O presente artigo pretende analisar o impacto das ideias da Cepal quando de seu surgimento, a forte oposição do governo dos Estados Unidos à sua criação e as principais contribuições teóricas desta que pode ser considerada a primeira escola de pensamento latino-americano. Segundo Carlos Brandão (2018, p. 8), “a Cepal foi o centro intelectual de onde se originou a agenda de questões para uma reflexão de longo alcance e escopo, dotada de um enfoque analítico próprio sobre a situação periférica; foi também o espaço de diálogo de onde brotaram os debates sobre dependência e variadas matizes do pensamento estruturalista latino-americano”. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo enfrentou os desafios da reconstrução europeia e da descolonização afro-asiática. Entre 1945 e 1973, o sistema capitalista atravessou a chamada Era de Ouro, período marcado por elevadas taxas de crescimento e pela articulação entre o regime de acumulação fordista e o Estado de bem-estar, no nível nacional, e o sistema de Bretton Woods, no plano internacional. Esse sistema internacional se caracterizava pela abertura comercial moderada e pela repressão financeira (controle de capitais). Tal arquitetura institucional permitiu que os países tivessem maior autonomia na gestão macroeconômica doméstica e na formulação de suas estratégias nacionais de desenvolvimento.No contexto de hegemonia das ideias propostas por John Maynard Keynes, surgiu, nos países de capitalismo avançado, a teoria do desenvolvimento econômico, que tratava de explicar, em uma perspectiva macroeconômica, as causas e o mecanismo do aumento da produtividade do fator trabalho e seus efeitos na organização da produção e na forma como se distribuía e se utilizava o produto social. Todavia, na maneira concebida pelos grandes centros universitários do mundo ocidental, a teoria do desenvolvimento parecia ignorar a dimensão histórica do processo de desenvolvimento (FURTADO, 2009). Não havia motivo, portanto, para que teorias baseadas na simplificação da história dos países de capitalismo industrial fossem aplicadas a sociedades com características completamente diferentes quanto à estrutura, à experiência histórica e à inserção no sistema internacional. O pensamento cepalino iria preencher o “vazio teórico” predominante no subcontinente.

Weiterführende Literatur

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